VEREADOR CRITICA APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

por Mario Sergio Kalbuch publicado 17/07/2019 16h39, última modificação 17/07/2019 16h39

Fazendo uso de breves explicações, o vereador Paulo Cesar Rossi trouxe à comunidade informações sobre a Reforma da Previdência, aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (dia 10) em primeiro turno. Em sua fala, Paulo apontou/criticou as mudanças na idade mínima, regras de transição, entre outras.

O texto final da reforma da Previdência determina a idade mínima para aposentadoria dos homens em 65 anos e a idade mínima das mulheres para 62 anos, na regra geral, ou seja, para quem ainda irá ingressar no mercado de trabalho. Além disso, a aposentadoria virá após um tempo mínima de contribuições previdenciárias: para as mulheres, o mínimo será de 30 anos; os homens terão de comprovar 35 anos de contribuição. Para professores do ensino básico será exigida idade mínima de 55 anos (mulher) e 60 (homem). Para docentes que já estão no mercado, as idades serão de 52 e 55 anos, para homens e mulheres, respectivamente, com pedágio de 100%. Ambos os gêneros precisarão comprovar 30 anos de contribuição.

As regras de pensão por morte também sofrerão alterações.  De acordo com o texto aprovado, o valor da pensão por morte será igual a 50% da aposentadoria do segurado morto acrescido de 10% para cada dependente até o limite de 100%. Essa regra vale tanto para os servidores públicos quanto para os trabalhadores do setor privado.

Para o vereador Paulo Cesar, com a atual redação, a Reforma da Previdência vai impor prejuízos a maior parcela os trabalhadores, assim como à economia local pela falta de distribuição de renda. Dentro dos prejuízos que a reforma trará, as mulheres serão as mais afetadas, pois seu tempo de contribuição aumentará em dez anos. Ele ainda mostra-se indignado que as novas regras atingem apenas a parcela mais pobre dos trabalhadores.

Pra fazer valer a Reforma, porém, é necessário uma aprovação em segundo turno. Para que isso não aconteça, o vereador Paulo sugere que os colegas contatem deputados e peçam aos mesmos para se posicionarem contra a mudança das regras de aposentadoria.