VEREADORA PROPÕE AÇÕES PARA AMENIZAR IMPACTOS DO FECHAMENTO TEMPORÁRIO DO HOSPITAL

por Mario Sergio Kalbuch publicado 29/04/2021 10h53, última modificação 29/04/2021 10h53

Ideias da vereadora Lita visam garantir que comunidade ainda receba atendimento médico e de enfermagem em casos de necessidade.

Atualmente, o Hospital de Alfredo Wagner encontra-se de portas fechadas. Para amenizar a falta desta instituição dentro do Município e garantir que as famílias que precisarem de atendimento médico e de enfermagem possam ser atendidas, a vereadora Evelise Althoff Heiderscheidt (a Lita) apresentou, durante Sessão Ordinária da Câmara, duas ações que podem ser tomadas pelo Poder Executivo no período em que a situação perdurar.

A primeira sugestão da vereadora é que a Unidade Básica de Saúde do Centro tenha seu horário de funcionamento aumentado: Sem fechar no horário de almoço e com o atendimento, que atualmente acontece até às 17h30, ampliado para até às 20 horas. Conforme lembrou Lita, o posto já operou assim por vários meses no ano passado, como uma medida de combate ao Coronavírus.

A outra ideia da vereadora é que a Prefeitura de Alfredo Wagner firme um Convênio temporário (somente para o período em que o Hospital da cidade estiver fechado) com alguma unidade hospitalar de munícipio vizinhos para deixá-la pronta e capaz de atender - de forma eficaz – também a comunidade alfredense. “Os recursos financeiros repassados visam contribuir na compra dos produtos e equipamentos necessários para realizar um atendimento de qualidade aos nossos munícipes”, declarou.

Mais sobre o fechamento do Hospital

O Hospital de Alfredo Wagner foi fechado na última semana pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). A interdição ocorreu devido a instituição não cumprir um auto de infração que determina que haja, dentro da unidade, um laboratório e um Raio-X com funcionamento 24 horas e atendimentos médicos presenciais. No momento, a Fundação Médico Assistencial ao Produtor Rural, entidade que o administra, empenha-se em buscar soluções e uma forma de cumprir todas as exigências para reabri-lo com a maior brevidade possível.

A interdição preocupa a toda a comunidade alfredense e foi o principal assunto em debate durante a Sessão Ordinária da última segunda-feira (26). Além da vereadora Lita, falaram sobre ele os vereadores Reginaldo Silveira, Eduardo Silveira, Clóvis Ogê Kretzer e Moacir Hames que, em nome dos demais parlamentares da Casa, se dispuseram a ajudar a equipe administrativa na reversão do problema.